Onde você esteve até agora?
Essa é a pergunta que escutei ao ingressar na vida acadêmica.
Eu estive exercendo o meu primeiro papel, o de ser mãe e esposa. Até tentei uma formação antes, mas não deu certo, ainda não era a hora certa. Nesse tempo, refletir acerca das escolhas, das incertezas, foi a opção e uma coisa é certa, nunca saberemos se a escolha foi certa até vivê-la. Não se pode viver aquilo que não escolhemos. Portanto, considero que todas as minhas escolhas foram as melhores, todas as emoções vividas trouxeram maturidade. Nem tudo iria dar certo e nem todos os planos seriam perfeitos. Metade dos 44 anos que tenho, foram dedicados a formar bons cidadãos, educar, cuidar e amar os meu filhos, a minha casa e o meu marido. Creio que foi uma boa contribuição para a sociedade, nenhum deles está ou esteve causando danos morais ou materiais à ela. Conduzi meus filhos por caminhos retos, apontei a direção.
Agora, com a sensação do dever cumprido, é um novo tempo, de sonhar novos sonhos. Com a ajuda de Deus, prossigo. Vou lutar, me esforçar para concluir todas as tarefas que esta jornada acadêmica me apresenta. Estou encantada com as novas possibilidades que a comunicação e o jornalismo desvendam.
Parafraseando o poeta Mário Quintana, "eu não tenho paredes, só tenho horizontes."
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